Lembra-se da corticeira que humilhou Cristina Tavares? Há novos detalhes sobre o caso
Cristina Tavares foi humilhada e vitima de abusos por parte da entidade patronal, a Corticeira Fernando Couto Cortiças S.A.
O Supremo Tribunal deu razão a um recurso de Cristina Tavares e a Corticeira Fernando Couto Cortiças S.A. foi condenada a pagar uma nova indemnização à trabalhadora.
Inicialmente, Cristina Tavares pedia uma indemnização de 80 mil euros por considerar ter sido vítima de assédio moral quando trabalhava na corticeira.
O Tribunal do Trabalho da Feira deu razão à trabalhadora, mas a corticeira pediu recurso para o Tribunal da Relação, em 2021, que acabou por ser favorável à empresa.
No entanto, a trabalhadora recorreu para o Supremo Tribunal, que analisou o processo e decidiu que este teria de baixar à primeira instância (Tribunal do Trabalho da Feira) para proferir sentença.
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Em causa está um processo em que a trabalhadora se queixa de ter sido obrigada a fazer trabalho pesado e improdutivo e proibida de utilizar a casa de banho da empresa, que lhe colocou um WC com uma porta de vidro em substituição.
Os patrões mandavam empilhar e desempilhar numa palete os mesmos sacos com cinco mil rolhas e colocaram-na a trabalhar numa zona alta, sabendo que sofria de vertigens.
Tudo isto, porque em 2016 a trabalhadora esteve de baixa para acompanhar o filho com deficiência grave. Os patrões não gostaram e tentaram despedir a trabalhadora, mas esta recorreu ao tribunal, que lhe deu razão e obrigou a empresa a continuar com a trabalhadora. Perante a impossibilidade de a despedir, a empresa tentou criar as piores condições de trabalho, para que Cristina se despedisse por iniciativa própria.