Goucha responde à letra a quem o enxovalhou por causa dos gatos: “Não me deixo infetar pelo ódio e pela mesquinhez”

Goucha responde à letra a quem o enxovalhou por causa dos gatos: "Não me deixo infetar pelo ódio e pela mesquinhez"

Manuel Luís Goucha não se deixou ficar e respondeu às críticas que recebeu por ter comprado dois gatos da raça Sphynx, conhecidos pela ausência de pêlo.

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Recentemente, Manuel Luís Goucha partilhou no seu Instagram uma fotografia das novas adições à sua família, dois gatos da raça Sphynx, e gerou uma onda de indignação entre os seus seguidores, que não gostaram que o apresentador tenha comprado gatos, enquanto existem muitos animais abandonados, aos quais poderia ter dado um lar.

Esta segunda-feira, o apresentador recorreu ao seu Instagram para responder às críticas que recebeu.

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“Hoje experimentei a alegria quando conversei com a Sónia Tavares, mas já antes a havia experimentado ao acordar, por me saber vivo, ao ver que o céu estava límpido com um azul como o dos olhos do Tristão e da Isolda, recém-chegados à família de quatro patas (de oferecidos e adotados) que me ocupa o coração, não totalmente é certo que há sempre lugar para quem valha a pena.

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Sou dos que experimenta a alegria nas “pequenas” coisas: no livro onde busco uma trama que me envolva, uma vida que me inspire ou quando descubro uma palavra nova, para mim tão ou mais importante que a descoberta de uma estrela.

Experimento a alegria num abraço, no aconchego de um agasalho quando é o frio cinzento que veste a serra. Experimento a alegria na graças do Rui, mesmo quando não são inocentes. Experimento a alegria quando diariamente escuto o(s) outro(s) em histórias exemplo de sucesso ou superação. Todos os dias quando saio de casa não é para trabalhar, é para viver. Esta é a vida quis e quero para mim.

Por isso não me deixo infetar pelo ódio, pela mesquinhez, pelo julgamento leviano, independentemente de todas as falhas e fragilidades que tenho e procuro castigar. A idade vai dando esse discernimento e serenidade para sabermos separar o essencial do supérfluo.

O que acrescenta do que diminui. A que propósito vem tudo isto? – perguntar-me-á. A propósito dos falsos moralismos, da rapidez com que se fala de tudo e de todos sem nada se saber. Esses que se acham paladinos de todas as causas nada sabem de mim para além do que, diariamente, lhes dou na minha função.

E podem crer que é muito porque me dou apenas na alegria. Por alguma razão não falo mais da Inácia nem da Faneca, tenho que as perdas são coisa íntima não partilhável. Agora os dias são do Tristão e da Isolda, irresistíveis ” gatos virados do avesso”, numa feliz observação de um seguidor que até nem aprecia a raça.

Que me desculpem os muitos milhares que me seguem com generosidade, até nas criticas, mas este texto é para os outros, os que vivem na sombra, hoje sem hipótese de bolsarem a raiva que os corrói para que não me tentem estragar a alegria que experimento ao chegar a casa. Experimentem a alegria!”, escreveu o apresentador.

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