Miguel Sousa Tavares reage à polémica após comentar a Miss Portugal

Miguel Sousa Tavares reage à polémica após comentar a Miss Portugal

O comentador Miguel Sousa Tavares reagiu finalmente à polémica que envolve a mais recente Miss Portugal, Mariana Machete.

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Os comentários do jornalista José Alberto Carvalho e Miguel Sousa Tavares, durante o Jornal Nacional, da TVI, deram muito que falar. Agora, após uma onda de críticas, o comentador e escritor regressou ao espaço que tem no telejornal e falou sobre a polémica em torno de Marina Machete, a primeira Miss Portugal transgénero, cuja eleição foi criticada por ele e pelo jornalista.

Durante o Jornal Nacional desta quinta-feira, a jornalista Sandra Felgueiras questionou Miguel Sousa Tavares sobre a polémica: “Não sentes, neste momento, passado uma semana, que a forma como procedeste não só ofendeu Marina Machete como legitimou aqueles que te acusaram?”, ao que o comentador respondeu.

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“Sobre isso não tenho nada a acrescentar nem a retirar, mas já que insistes… Não sigo as redes sociais, não conheço de perto a reação, mas seria hipócrita se dissesse que tenho um desconhecimento total de quais foram as reações”, começou por dizer o comentador. “Eu não acho legítimo que um transexual concorra a um concurso de beleza feminina, como não acho legítimo que concorra a provas desportivas femininas, porque vicia as regras do jogo, é batota”, acrescentou.

“Não acreditava que não houvesse mulheres mais bonitas a concurso e, portanto, concluo que ela tenha ganho não por ser a mais bonita, mas por ser transexual. Isso implica uma coisa mais ampla e mais grave. Eu não ponho em causa, de maneira nenhuma, que as minorias devem ser protegidas”, explicou Miguel Sousa Tavares.

Finalmente, o comentador quis alertar para um novo perigo, dizendo que não “nos devamos vergar a uma espécie de tendência, que se não for enfrentada acaba em ditadura das minorias sobre as maiorias”.

“Aqui, embora as redes sociais possam dizer o que quiserem, eu sei que estou do lado da maioria. Há muita gente que acha muito bonito chamar-me nomes e dizer que ‘eu sou moderno’, no fundo não são”, finalizou.

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